A vacinação contra a Covid-19 nos idosos brasileiros

Nossa colunista fala sobre o papel das vacinas na prevenção da infecção pelo coronavírus entre a população que tem mais de 60 anos

Se há um pedido que grande parte das pessoas (se não todas) deve ter feito na virada para 2021, é que a vacina contra o coronavírus chegasse aos braços dos brasileiros. Eu mesma, como profissional da saúde, venho reforçando esse pedido aos céus.

Brincadeiras à parte, a imunização traz a injeção de esperança de que todos nós precisamos. Esse foi o desejo da Beatriz, da Ilda, do João e de outros milhares de idosos que estão há quase um ano sem poder sentir o toque ou o abraço de seus familiares e amigos nas visitas que costumavam receber em seus lares, as instituições de longa permanência (ILPIs).

A boa notícia é que, finalmente, nossas preces foram atendidas! Duas vacinas contra a Covid-19 já foram aprovadas no Brasil, mesmo que em caráter emergencial. E foram exatamente os idosos institucionalizados que abriram o grupo prioritário dos 60+ no país, dentro do Plano Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde.

Por que eles? Como a experiência mundial – em especial na Europa – vem mostrando, as ILPIs são locais especialmente vulneráveis durante a pandemia.

Após os moradores das ILPIs, o calendário vacinal contra o vírus Sars-CoV-2 engloba os demais idosos, seguindo um escalonamento por idade (dos mais velhos aos mais jovens). Começou com os nonagenários e octogenários, depois vem os 75+, a população entre 70 e 74 anos, seguida por quem tem entre 65 e 69 e fechando com os que possuem entre 60 e 64. A expectativa é concluir a aplicação da primeira dose do imunizante (são duas) nesse grupo todo até o final de março.

Embora a vacina seja a ferramenta mais eficaz que dispomos hoje no enfrentamento ao coronavírus, temos deparado com a desconfiança de muita gente em relação à sua segurança e eficácia.

O sentimento de dúvida quanto a tomar ou não a vacina se deve a fatores como desinformação (desencadeada por fake news) e por receio de reações adversas. Como demonstram os estudos e as agências reguladoras, falamos de soluções seguras e eficientes.

Hoje os profissionais de saúde precisam lidar com outros medos além do habitual “pavor de agulha”. Mas é um medo infundado, baseado em notícias falsas sobre vacinas causando alterações no DNA ou injetando chips de monitoramento. O duro é que a alienação (e a negação) de uma parcela da sociedade coloca em risco não só a sua própria saúde, mas a de toda a comunidade.

A adesão ao imunizante agora é o que encurta o caminho para aquele abraço tão sonhado, para as reuniões ao redor das mesas aos domingos, para os beijos de vó e as festas em família.

Assim como acontece com as outras vacinas, a ideia é que, além de reduzir a disseminação do vírus, possamos prevenir casos graves em quem for infectado. No caso dos idosos, isso é uma medida essencial: evita que eles sejam expostos a complicações severas da Covid-19, por vezes fatais.

Fonte: https://saude.abril.com.br/

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